A paralaxe é a expressão científica para o que consiste na mudança aparente da posição de um objeto próximo observado em relação a objectos afastados, que é causado por uma mudança no posicionamento do observador.

Na fotografia, ocorre o erro de paralaxe quando uma imagem não é enquadrada
tal como foi visualizada através do visor da câmara. O erro de paralaxe é comum em qualquer tipo
de câmara fotográfica em que a visualização é por visor óptico directo
(Rangefinder) é separada da lente principal, tal como, uma câmara com visor
telémetro ou uma reflex de “lentes gêmeas” (TLR – Twin Lens Reflex), onde a
lente de cima serve exclusivamente de visor e a outra forma a imagem no
material fotossensível.
Apesar de todas as câmaras de “lentes gêmeas” sofrerem do erro de paralaxe,
em certa medida há forma de corrigi-lo nas fotografias, resultando uma
compensação de paralaxe. Como a lente principal está normalmente localizada a
baixo ou à direita do visor, deve movimentar-se ligeiramente a câmara para cima
e ou para a direita para o enquadramento
ficar correto.
Método da paralaxe Fonte:
A distância entre os dois olhos chama-se a linha de base. A paralaxe
mede-se em unidade de ângulos, por exemplo em graus, mais corretamente a medida
é metade do desvio aparente do observador. Quanto menor a paralaxe, maior a
distância a que o objeto se encontra do ponto de observação.
Para se compreender melhor o que o que é o erro de paralaxe, faça-se um
exercício simples:
Aponte-se para um objecto com o
dedo indicador na posição vertical, de um jeito que o dedo esteja situado no
centro do objecto. Agora, feche um dos olhos para ver o objecto só com um olho.
Em seguida, observe o objecto com o olho que se encontrava fechado. Note que o
objecto em questão parece ter mudado de posição. Isso é erro de paralaxe e
acontece porque cada olho vê o objecto de um ângulo diferente. Isso permite que
uma pessoa que veja bem com os dois olhos tenha a noção de profundidade e
consequentemente de distância.
As duas observações do dedo, em relação ao fundo, são acentuadamente
diferentes. O motivo reside no facto de os dois olhos não verem exatamente
ambos do mesmo ponto.
O efeito reduz-se consideravelmente com a distância, mas é ainda visto pelos
olhos, e essa é uma das formas de medir a distância. Algumas câmeras
fotográficas medem também a distância com a paralaxe, sendo assim que os
telémetros funcionam.
No entanto, quando existe um visor separado da objetiva, introduzem-se problemas de paralaxe. O visor vê uma imagem um pouco diferente da que ficará na pelicula. Esta diferença não tem importância para as distâncias normais a que se fotografa. Mas, à medida que nos aproximamos do tema a fotografar podem surgir problemas da paralaxe. Um ou dois centímetros fora da imagem na fotografia de proximidade, corta-se-lhe um lado.
Os fabricantes procuram compensar por duas formas a paralaxe nas câmeras
fotográficas. Os aparelhos mais caros possuem quadros suspensos ligados ao
mecanismo de focagem. O quadro move-se no visor, ainda que muito lentamente.
Deste modo, o objeto está sempre rigorosamente enquadrado. O método mais
vulgarizado consiste em marcações no quadro do visor. Quando nos aproximamos do
objecto, só há que alinhá-lo dentro destas marcações, em vez de usarmos todo o
quadro. É melhor tomar nota destas marcações para objetos situados a menos de 2
metros de distância, mas sigam-se as instruções do aparelho, no caso de ele as
ter.
A paralaxe, como foi descrito antes, apresenta também problemas nas reflexas com duas objetivas geminadas, mas não nas reflex com focagem pelas próprias objetivas.
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