Na fotografia digital utiliza câmeras equipadas com sensores electrónicos de forma a capturar as imagens utilizando os sensores electrónicos, no lugar de um filme fotográfico, para que a imagem seja registada. Passemos a expor os elementos técnicos que permitem essa captura das respectivas imagens.
Iremos verificar ao longo do texto que a fotografia
digital revolucionou a forma de capturar e compartilhar momentos fotográficos,
tornando instantaneamente acessível e editáveis.
O Sensor de Imagem é o coração da câmara
digital, que pode ser de dois tipos CCD (Charge-Coupled Device) ou CMOS
(Complementary Meta-Oxide-Semicondutctor). Este sensor converte a luz em sinais
eléctricos, criando uma representação da imagem. Essa imagem capturada pelo
sensor é composta por milhões de pequenos elementos chamados Pixels. A
quantidade de pixels define a resolução da imagem, aplicando ajustes como
balanço de brancos, nitidez e redução de ruido.
Após a captura da luz pelo sensor, onde o Processador
de Imagem converte os dados brutos numa imagem visível, aplicando ajustes
como balanços de brancos, nitidez e redução de ruido. A imagem é armazenada em
formatos digitais, como JPEG, que é comprimido, ou em RAW, que preserva mais
detalhes e permite maior edição posteriormente.
Entre o objecto a fotografar existem outros elementos
que compões a câmara fotográfica, por isso, passemos a falar nas lentes ou
objectivas que controlam a luz que chega ao sensor, permitindo os ajustes da focagem, da abertura
para controlar a quantidade de luz e da profundidade de campo.
O controlo de exposição nas câmeras digitais podem ser
de forma automática ou manualmente da exposição da imagem usando três parâmetros
principais:
·
A sensibilidade na fotografia digital,
também conhecida como sensibilidade ISO, refere-se à capacidade do sensor
captar a luz.
A sensibilidade ISO
é um padrão que define a sensibilidade do sensor da câmera à luz. Valores ISO comuns
variam entre 100 e 1600, mas podem ser mais altos em câmeras modernas.
A qualidade da imagem
varia segundo os ISO sejam mais baixos as imagens resultam com menos ruído e de
maior qualidade, ideal para condições de boa iluminação. Os ISO mais altos
aumentam a sensibilidade, permitindo fotografar em ambientes com pouca luz, mas
pode introduzir ruido, aumento da granulação, na imagem.
Ao contrário do ISO na
fotografia analógica, que o valor da sensibilidade é fixa, na fotografia
digital podemos altera a sensibilidade ISO consoante as necessidades de iluminação.
Aqui, a sensibilidade pode ser adaptada, alterada, interagindo com a abertura
do diafragma e a velocidade do obturador. Ajustando o ISO permite controlara
exposição da imagem sem alterar esses parâmetros, oferecendo flexibilidade na
captura de diferentes tipos de cenas. Em situações de pouca luz, como a
fotografia nocturna ou em ambientes internos, é comum aumentar o ISO para capturar
mais luz e permitir tempos de exposição mais curtos, evitando borrões.
·
Para determinar quanto tempo o sensor é
exposto à luz temos de usar a Velocidade do Obturador, que é um conceito
fundamental na fotografia digital.
A velocidade do obturador
é o período de tempo em que o obturador da câmera permanece aberto, permitindo
que a luz atinja ao sensor. Este tempo controla a quantidade de luz que entra
na câmera e influencia directamente a exposição da imagem.
Uma velocidade de
obturador rápida, por exemplo, 1/1000 seg, congela o movimento, tornando-a
ideal para capturar objectos em movimento rápido, como os desportos ou animais
em movimento. No entanto, menos luz entra na câmera, o que pode resultar em
imagens mais escuras se a iluminação for insuficiente.
Uma velocidade de
obturador lenta, por exemplo, 1
segundo ou mais, permite que mais luz entra na câmera, útil para condições de
baixa luminosidade ou para criar efeitos de movimento, como rastros de luz.
Contudo, qualquer movimento da câmera ou do objecto pode resultar em
desfocagem. A utilização nesta situação de velocidades de obturardor lentas, é recomendável
o uso de um tripé para evitar trepidações da câmera que podem causar desfocagem
da imagem.
A
velocidade do obturador é um dos três pilares da exposição na fotografia,
juntamente com a abertura do diafragma e a sensibilidade ISO, a que designamos
como conseito fundamental de triangulo de exposição. Equilibrar esses
três elementos é crucial para obter uma exposição correcto e criar a imagem
desejada.
·
Na fotografia digital, a Abertura(f/stop) é um conceito fundamental que controla a quantidade de luz entra
na câmera através da lente.
A abertura é ajustada
pelo diafragma da lente, que funciona de maneira semelhante à pupila do olho
humano. Quanto mais a abertura, mais luz entra na câmera, o que é ideal para
ambientes com pouca iluminação. Em contrapartida, uma abertura menor permite
menos luz, adequada para ambientes muito iluminados.
A abertura também afecta
a profundidade de campo, que é a área da imagem que aparece nítida. Uma
abertura grande, , baixa em número f/stop, como f/1.8, resulta em uma
profundidade de campo rasa, onde o fundo fica desfocado, ideal para retratos.
Lá uma abertura pequena, un numero alto f/stop, como f/22, mantém tanto o
primeiro plano quanto o fundo em foco, ideal para paisagens.
A abertura é um dos vértices
do triangulo de exposição fotográfica, juntamente com a velocidade do
obturador e a sensibilidade ISO, Ajustar a abertura pode exigir compensações na
velocidade do obturador, tempo em que o sensor é exposto á luz, e o ISO, sensibilidade
do sensor à luz, para manter a exposição correcta. Por exemplo, uma abertura
maior permite uma velocidade de obturador mais rápida ou um ISO menor,
reduzindo o risco de desfocagem de movimento ou ruído na imagem.
A escala f/stop é
uma medida do tamanho da abertura em relação à distância focal da lente. Cada
valor f/stop representa uma mudança de aproximadamente dobrar ou reduzir pala
metade a quantidade de luz que entra na câmera. Por exemplo, f/2.8 permite a
entrada do dobro de luz que por comparação com f/4.
O processamento das imagens após a gravação no sensor de imagem podem ser editados usando softwares, deixa de ser químico e, passa a ser trabalhadas por programas como o Adobe Photoshop ou do Lightroom, onde as cores, os contrastes e outros elementos que podem ser ajustados.
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