1.3 - Câmeras compactas de visor óptico directo (em construção)

 As câmeras de visor directo, na maioria possuem na parte superior um visor óptico directo, por vezes com quadro suspenso, que permite visualizar directamente o tema que se pretende fotografar. No caso de uma câmera simples, depois de carregada pelicula e fechado, o contador é rodado até aparecer na janela correspondente o número "1". A objectiva está permanente focada para todos os temas que se encontram a mais de dois metros, mas poderá ser necessário ajustar o controlo de exposição para dia brilhante ou encoberto.


As câmeras simples, sem uma vasta gama de controlos, são rápidas de usar,

  • mas não congelarão um movimento rápido, devido às suas velocidades de obturação relativamente lentas;
  • não tirará fotografias com os primeiros planos nítidos e os fundos desfocados, nem tirará fotografias em close-up sem auxiliares, devido á falta de controlos de focagem;
  • não poderá ainda tirar fotografias em condições de luminosidade fraca sem flash, devido à pequena abertura do diafragma;

A qualidade da imagem pode também não ser suficiente grande para permitir mostrar bons pormenores em ampliações. No entanto, podem dar excelentes resultados se mantivermos presentes as suas limitações.

 

No caso de câmeras com mais avançadas na tecnologia, podemos decidir qual a velocidade de obturação e a abertura, "f", a utilizar, de acordo com a quantidade d luz que atinge o tema ou o facto de pretendermos ou não congelar ou tremer as figuras em movimento, etc.. Roda-se então o anel de focagem para distância aproximada a que o tema principal se encontra da câmera. Esta distância poderá ser apenas de 1,5 metro no caso de um retrato de cabeça e ombros, 4 metros para o corpo inteiro, etc..

O visor dá uma imagem clara do tema em quaisquer circunstâncias. Porque o visor se encontra a dois ou três centímetros da objectiva, faz com que se veja o tema de uma posição um pouco diferente do que vai ficar registado na pelicula ou sensor. Esta diferença de ponto de vista resulta num erro da paralaxe, que pode originar uma perda da parte superior da imagem em close-up. No entanto, o tem parece estar sempre bem focado no visor, quer a objectiva esteja ou não bem focada. Algumas câmeras têm um telémetro incorporado que mostra uma imagem dupla de temas desfocados. As duas imagens confundem-se numa só quando a objectiva s encontra convenientemente focada.

Algumas câmeras mais sofisticadas, por tal mais caras, têm fotómetros incorporados, mas na maioria das câmeras a exposição é determinada utilizando um fotómetro manual ou o folheto de instruções fornecido com a pelicula. A maioria dos fotógrafos inicia a sua actividade fotográfica com uma câmera de visor directo. Recordemos que dá melhores resultados com temas que se encontrem para lá dos 1,8 metros, com condições de luminosidade boas.

Todas estas câmeras usam genericamente carregadores de cartucho, e algumas pelicula em rolo.

 



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